Dieta pode reduzir drasticamente o risco de doença de Lou Gehrig
Uma dieta rica em gorduras poliinsaturadas e vitamina E parece ser capaz de reduzir mais da metade o risco de se desenvolver a doença de Lou Gehrig, um trágico mal degenerativo que afeta o sistema nervoso, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira.
A doença de Lou Gehrig, conhecida no meio científico como esclerose lateral amiotrófica (ELA), ocorre quando as células nervosas se desvanecem, tornando o cérebro cada vez mais incapaz de controlar os músculos, causando finalmente paralisia.
Pouco se sabe sobre as causas desta doença. Apenas 10% dos pacientes têm um histórico familiar conhecido de ELA, e por este motivo a causa apontada são os fatores ambientais.
Em um artigo que será publicado em uma revista britânica, cientistas holandeses pediram a 132 doentes de ELA e a 220 pessoas saudáveis para darem detalhes sobre seu estilo de vida, inclusive seus hábitos alimentares passados.
Adequando os números segundo sexo, idade, tabagismo - fatores relacionados com a doença, a equipe descobriu que as pessoas que desenvolveram ELA tinham um histórico mais alto de ingestão de gorduras saturadas e menor de vitamina E antes de terem a doença diagnosticada do que seus colegas saudáveis.
Os indivíduos que ingeriam mais de 32 gramas por dia de gorduras poliinsaturadas e de 18 a 22 miligramas de vitamina E revelaram-se 60% menos propensos de desenvolver a doença quando em comparação aos níveis mais baixos de ingestão, de 25 e 18 miligramas, respectivamente.
As gorduras poliinsaturadas incluem, sobretudo, o ácido-graxo ômega 3, encontrado em peixes oleosos. Pesquisas anteriores demonstraram que o ômega 3 protege contra doenças cardiovasculares e mal de Alzheimer.
A vitamina E é encontrada em óleos vegetais, nozes e vegetais de folhas verdes.
O artigo foi escrito pelo cientista Jan Veldink, do departamento de Neurologia do Centro Médico Universitário, em Utrecht, e será publicado no Jornal de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria da Associação Médica Britânica.
Fonte: Agência Estadão
A doença de Lou Gehrig, conhecida no meio científico como esclerose lateral amiotrófica (ELA), ocorre quando as células nervosas se desvanecem, tornando o cérebro cada vez mais incapaz de controlar os músculos, causando finalmente paralisia.
Pouco se sabe sobre as causas desta doença. Apenas 10% dos pacientes têm um histórico familiar conhecido de ELA, e por este motivo a causa apontada são os fatores ambientais.
Em um artigo que será publicado em uma revista britânica, cientistas holandeses pediram a 132 doentes de ELA e a 220 pessoas saudáveis para darem detalhes sobre seu estilo de vida, inclusive seus hábitos alimentares passados.
Adequando os números segundo sexo, idade, tabagismo - fatores relacionados com a doença, a equipe descobriu que as pessoas que desenvolveram ELA tinham um histórico mais alto de ingestão de gorduras saturadas e menor de vitamina E antes de terem a doença diagnosticada do que seus colegas saudáveis.
Os indivíduos que ingeriam mais de 32 gramas por dia de gorduras poliinsaturadas e de 18 a 22 miligramas de vitamina E revelaram-se 60% menos propensos de desenvolver a doença quando em comparação aos níveis mais baixos de ingestão, de 25 e 18 miligramas, respectivamente.
As gorduras poliinsaturadas incluem, sobretudo, o ácido-graxo ômega 3, encontrado em peixes oleosos. Pesquisas anteriores demonstraram que o ômega 3 protege contra doenças cardiovasculares e mal de Alzheimer.
A vitamina E é encontrada em óleos vegetais, nozes e vegetais de folhas verdes.
O artigo foi escrito pelo cientista Jan Veldink, do departamento de Neurologia do Centro Médico Universitário, em Utrecht, e será publicado no Jornal de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria da Associação Médica Britânica.
posted by João Mario Cortez @ 10:33 AM
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