Um edifício estranho dedicado à biomedicina
O design pode parecer jocoso e até grotesco, mas a intenção é séria, diz Shuguang Zhang, diretor do Centro de Engenharia Biomédica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que trabalhou com Sloan Kulper e Audrey Roy, formados pelo MIT, para tornar realidade seu sonho de 'arquitetura inspirada na biologia'.
'A natureza criou tudo isso em bilhões de anos e finalmente os humanos entenderam', diz o fundador do Instituto de Nanotecnologia Biomédica e Membranas Biológicas de Chengdu.
MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO
Há quem não compartilhe do entusiasmo de Zhang, mas para ele os edifícios padrão, com suas linhas retas e formatos de caixa convencionais, são 'maçantes'.
Obras mais imaginativas - como as do mestre catalão Gaudí ou de Frank Gehry (o arquiteto do Museu Guggenheim de Bilbao) - são as que repercutem, explica. 'As pessoas se viram para olhar', diz, 'gostem ou detestem', e as crianças podem ficar motivadas a aprender biologia.
Zhang diz ter recusado uma dezena de projetos de Kulper, ex-aluno do MIT, antes de aprovar o atual projeto. 'Alguns pareciam queijo suíço', lembra. 'Outros pareciam um bolo.' Ele calcula que a construção custará US$ 12 milhões. O projeto ainda está na fase de levantamento de fundos.
O biomédico duvida que o pública vá detestar tanta ousadia arquitetônica. 'É biologia', diz. 'Quantas pessoas odeiam árvores? Quantas odeiam as conchas marinhas e os cogumelos?'
'Quando a Torre Eiffel foi construída', apela, 'muitas das pessoas em Paris a detestaram. Hoje é o símbolo da cidade'.
Fonte: O Estao S.Paulo
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